3 de agosto de 2006

 

TSE presta grande desserviço à Bahia afastando Cintra do TRE

Por iniciativa do senador ACM (sempre ele), uma liminar do TSE afastou da presidência do TRE da Bahia o desembargador Carlos Alberto Dultra Cintra. É um grande desserviço à Bahia. Dultra Cintra já recorreu. O pedido de afastamento foi feito pelo PFL baiano, controlado pelo senador ACM. A história do Tribunal de Justiça da Bahia e do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia se divide em dois períodos, antes e depois de Cintra, que derrotou o esquema carlista responsável por verdadeiros escândalos entre quatro paredes. No TRE da Bahia já se garfou até a eleição de Waldir Pires ao Senado.

Por enquanto preside o tribunal a desembargadora Ruth Pondé. É uma disputa política, não jurídica. O senador ACM esbraveja contra Cintra desde que este derrotou no Tribunal de Justiça o irmão do senador, desembargador Eduardo Magalhães. ACM passou a agredir o desembargador Cintra em editoriais do jornal Correio da Bahia, de sua propriedade. Cintra foi à Justiça e o Correio foi condenado a pagar indenização de 3 mil salários mínimos por danos morais, mais de R$ 1 milhão. A ironia da história é que a desembargadora Ruth Pondé não tem o menor interesse em assumir o cargo, até porque dia 22 de agosto completa 70 anos e se aposenta.

Nos últimos 20 anos, as reeleições no Tribunal Regional Eleitoral se sucederam. ACM nunca se incomodou, afinal era o rei. Agora, às vésperas da eleição, desculpem a expressão, ele está jogando merda no TRE da Bahia. Com que objetivo?

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