15 de agosto de 2006

 

Pesquisas mostram queda constante de Paulo Souto (PFL)

A tendência das pesquisas de intenção de voto do Ibope na Bahia mostra uma queda gradativa e constante do governador-candidato Paulo Souto, do PFL. A primeira delas, em maio deste ano, dava 65% para Paulo Souto contra 10% de Wagner. Imbatível, diziam “especialistas” da mídia. A segunda, em julho, dava 56% para Paulo Souto contra 13% para Wagner. Agora em agosto, a terceira pesquisa revela outra queda: de 52% para Paulo Souto contra 16% para Wagner. A tendência é de queda para Souto e crescimento para Wagner.

O candidato do PFL ao governo do Estado da Bahia, Paulo Souto, caiu quatro pontos porcentuais em relação à última pesquisa realizada pelo Ibope, há um mês. No novo levantamento, divulgado na noite desta segunda-feira, 14, pelo telejornal BA-TV, Souto aparece com 52% dos votos, contra 56% do mês passado. Em maio, o atual governador tinha 65%. Apesar da queda constante, se a eleição fosse hoje, o pefelista ainda seria reeleito no primeiro turno. Mas a eleição não é hoje e o horário eleitoral de TV começa hoje (15). Com essa tendência, Wagner vai para o segundo turno. E aí muda tudo.

Wagner tem tudo para levar a disputa ao segundo turno. Em 2002 começou a campanha eleitoral com 2% e chegou a 38,3%. Naquela época, mal tinha tempo no programa de TV. Agora tem tempo maior que o governador-candidato. Contava com sete prefeitos, agora parte com 70 prefeitos. Saiu com uma coligação política limitada ao PT-PCdoB e agora costurou a maior coligação política do país, com o PMDB e outros partidos menores. Em 2002, o prefeito Imbassahy (PFL) estava no auge em Salvador, agora quem está no auge é João Henrique (PDT), que apóia Wagner abertamente, juntamente com os prefeitos petistas de Camaçari e Lauro de Freitas, as principais cidades da Região Metropolitana. Wagner conta também com a fragmentação do PFL visivelmente cansado com o mandonismo de 30 anos de carlismo.

Tudo vai depender do comportamento do eleitorado diante do programa eleitoral da TV. Se o eleitor perceber que tudo que o Governo Lula fez e faz pela Bahia tem a marca de Wagner, ele cresce e vai para o segundo turno. Se a eleição fosse hoje Paulo Souto ganharia, mas a eleição não é hoje, e o candidato do PFL está em queda constante. Pesquisa não é voto e “especialista” não tem bola de cristal.

Na campanha para o Senado, João Durval (PDT), o candidato apoiado informalmente pelo PT e oposições baianas, se mantém à frente de Antônio Imbassahy (PSDB), mas dentro da margem de erro. O pedetista soma 27% dos votos contra 24% do tucano. O pefelista Rodolfo Tourinho, candidato laranja do senador ACM, é o preferido para 4% do eleitorado, tão inexpressivo quanto o candidato do PSOL que tem 3%.

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