17 de agosto de 2006

 

Emiliano convida para debate com Marilena Chauí

Com o título "Marilena Chauí debate Mídia e Poder", um boletim está sendo distribuído pelas universidades públicas e privadas da Bahia, convidando para a conferência da filósofa, no auditório da Faculdade Visconde de Cairu, Barris, dia 5 de setembro, às 19h30. Cartazes estão sendo afixados nas universidades. O trabalho de divulgação está a cargo de uma comissão de alunos e professores da Faculdade de Filosofia da UFBA.

LEIA A ÍNTEGRA DO BOLETIM-CONVITE:

MARILENA CHAUÍ DEBATE MÍDIA E PODER

Marilena Chauí, professora de Filosofia da Universidade de São Paulo (USP), debate Mídia e Poder, dia 5 de setembro, terça-feira, às 19h30min, no auditório da Faculdade Visconde de Cairu, Barris. Vem a convite do professor da FACOM, Emiliano José, candidato a deputado federal pelo PT.

A Editora Fundação Perseu Abramo (SP) vai colocar à disposição os dois últimos livros da filósofa: “Simulacro e Poder – Uma Análise da Mídia” e “Cidadania Cultural: O Direito à Cultura”.

Marilena é titular do Departamento de Filosofia da USP. Suas áreas de especialização são História da Filosofia Moderna e Filosofia Política. Escreveu trabalhos sobre ideologia, cultura, universidade pública, além de obras sobre as filosofias de Merleau-Ponty e Espinosa. É autora de vários compêndios sobre o ensino da filosofia no país.

No auge da caça ao PT, em 2005, a imprensa a criticava por não querer falar. Então ela escreveu uma carta aos seus alunos, explicando que a mídia estava enviando a seguinte mensagem: “Somos onipotentes e fazemos seu silêncio falar. Portanto, fale de uma vez”.

Ela rejeitou a imposição. “NÃO FALO”. E citou as lições da luta contra a servidão de Étienne de La Boétie: “Não é preciso tirar coisa alguma do dominador, basta não lhe dar o que ele pede”. “NÃO FALO”.

Naquela oportunidade, Marilena Chauí avisou que falaria quando a sua liberdade determinasse que era hora de falar. Marilena Chauí decidiu falar para os estudantes da Bahia. Você está convidado por Emiliano a ouvir lições de liberdade.

”Na sociedade capitalista, os meios de comunicação são empresas privadas e, portanto, pertencem ao espaço privado dos interesses de mercado; por conseguinte, não são propícios à esfera pública das opiniões, colocando para os cidadãos, em geral, e para os intelectuais, em particular, uma verdadeira aporia, pois operam como meio de acesso à esfera pública, mas esse meio é regido por imperativos privados. Em outras palavras, estamos diante de um campo público de direitos regido por campos de interesses privados. E estes sempre ganham a parada”. (Marilena Chauí)

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